terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Se você já viajou para os EUA, é bem provável que tenha reparado que, por lá, muitas salas de embarque em aeroportos têm cadeiras de balanço. O que você talvez não saiba é que isso não tem a ver apenas com uma questão de conforto.
O The Verge publicou um texto recentemente explicando a relação das cadeiras de balanço com os aeroportos da terra do Tio Sam. De acordo com a publicação, cerca de 40 aeroportos dos EUA têm cadeiras de balanço disponíveis aos passageiros nas salas de embarque.
Um dos responsáveis por isso é um cara chamado Champ Land, que, com a ajuda da esposa Jean, comanda a Thoutman Chairs, uma rede que vende cadeiras de balanço na Carolina do Norte, onde a nova tendência teve início.

Tradição


Por lá, as cadeiras são conhecidas por Kennedy Rockers, graças ao fato de que John F. Kennedy costumava sentar-se em cadeiras de balanço para aliviar dores nas costas. O político era apaixonado por cadeiras de balanço e as colocava em diversos cômodos não apenas de sua casa, como também de órgãos governamentais, como a Força Aérea.
As cadeiras utilizadas por Kennedy tinham um formato diferenciado. Elas eram altas e retas, com tiras de madeira que deixam a coluna reta e um acento mais curvado, para que a experiência fosse confortável. As cadeiras disponíveis nos aeroportos norte-americanos seguem esse mesmo modelo e são geralmente pintadas de branco.

Início


A tradição peculiar teve início em 1997, no Aeroporto Internacional Charlotte Douglas, quando uma exposição fotográfica mostrou uma série de fotos dessas cadeiras – à frente das imagens, havia cadeiras de verdade. Quando a exposição acabou, tanto as fotos quanto as cadeiras foram retiradas, o que deixou os passageiros chateados. “Nós não percebemos quão popular elas eram até que as retiramos de exibição”, disse Haley Gentry, responsável pela administração do aeroporto.
Desde então, as cadeiras de balanço se popularizaram não apenas no Charlotte Douglas, mas em diversos aeroportos do país. A ideia é, de fato, boa e inovadora, afinal aeroportos não são exatamente lugares relaxantes – o medo de perder o voo, a ansiedade pela viagem ou, ainda, o motivo dela podem deixar as pessoas nervosas. Nesses casos, sentar-se em uma cadeira de balanço parece ser realmente uma ótima ideia.
Outro lado positivo das cadeiras é o fato de que são fáceis de instalar e de retirar dos aeroportos, caso seja preciso. Além do mais, é uma maneira relativamente barata de melhorar um lugar cheio de pessoas apressadas, ansiosas e nervosas. Será que algum dia a tendência chega aos aeroportos brasileiros?

terça-feira, 16 de dezembro de 2014



Há muito tempo procuramos evidências de vida na superfície de Marte, mas nunca tivemos nenhuma prova de seres extraterrestres vivendo por lá. Entretanto, John Brandenburg acredita que não encontramos nada por conta de explosões próximas que destruíram qualquer rastro de vida.
De acordo com o autor, o Planeta Vermelho já teve sim civilizações de humanoides, e elas só não estão mais lá porque foram aniquiladas por duas bombas nucleares de outra civilização alienígena. E não para por aí, já que ele também disse que a Terra provavelmente é a próxima da lista, pois essa civilização extermina todas as outras antes de terem a tecnologia para realizar contato.
Brandenburg defende que há evidências da destruição deste par de bombas. “Por que esses dois desastres ocorreram em uma área tão pequena de Marte?”, questiona. Mais detalhes estarão em seu livro “Morte em Marte: A Descoberta de um Massacre Nuclear Planetário”, que será lançado em fevereiro de 2015. E aí, acha que podemos estar perto de sermos atacados?

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Você já parou para pensar em como seria se o Papai Noel realmente tivesse que entregar todos os presentes — a todas as criancinhas do mundo inteiro! — na véspera de Natal montadinho em seu trenó equipado com renas voadoras? Pois já postamos uma matéria sobre essa questão aqui no Mega Curioso, e você pode acessá-la através deste link.
Parece que a discussão sobre as capacidades do Bom Velhinho costuma entrar em pauta todos os natais, pois, de acordo com Jesus Diaz do site Gizmodo, essa questão gerou um interessante e divertido debate, resultando nos pareceres de uma astrofísica, de um programador e de uma pessoa que adora o Natal. Confira as interessantes teorias apresentadas pelo trio a seguir:

1 – O parecer da astrofísica


Segundo Linda Harden — a astrofísica —, primeiro devemos lidar com a questão das renas voadoras e da real quantidade de crianças que o Papai Noel precisa visitar. Assim, embora não exista nenhuma espécie conhecida de rena no planeta capaz de voar, como ainda existem 300 mil espécies de organismos que ainda não foram classificados, então não podemos descartar completamente a possibilidade de que elas existam. Agora, vamos ao cálculo das visitas.
Apesar de existirem cerca de 2 bilhões de crianças no mundo, o Papai Noel não costuma visitar as muçulmanas, hindus, judias e budistas, o que significa que o trabalho do Bom Velhinho cai consideravelmente, e ele só precisa presentear cerca de 378 milhões de pimpolhos. Além disso, com base nos censos, considerando que existem 3,5 crianças por residência — onde ao menos uma se comportou direitinho —, isso resulta em 91,8 milhões de casas a serem visitadas.

Lembrando que Noel tem 31 horas para concluir as entregas — graças aos diferentes fusos, à rotação da Terra e considerando que ele se desloca na direção Leste-Oeste —, então ele precisa fazer 822,6 visitas por segundo, que envolvem estacionar o trenó, descer pela chaminé, distribuir os presentes etc. Para facilitar o cálculo, Linda considerou que as 91,8 milhões de casas estão distribuídas de maneira uniforme pelo planeta.
Isso significa que o Papai Noel tem que fazer uma parada a cada 1,3 quilômetros, aproximadamente, e como tem que visitar 91,8 milhões de casas em 31 horas, ele precisa viajar a uma velocidade de mais de mil quilômetros por segundo. E ainda tem a carga do trenó! Levando em conta que cada criança ganhe um kit da LEGO com perto de 1 quilo, vá imaginando o peso! E isso que Linda nem contou com o peso do velhinho gorducho.

Para puxar tudo isso, seriam necessárias milhares de renas, o que contribuiria para aumentar ainda mais o peso da estrutura que, viajando a mais de mil quilômetros por segundo, criaria uma absurda resistência com o ar. As renas na dianteira do trenó entrariam em combustão e o time inteiro seria vaporizado, enquanto o Papai Noel permaneceria colado no fundo do veículo devido à força centrífuga que, segundo Linda, seria dezenas de milhares de vezes superiores à força da gravidade.

2 – O parecer do programador


Jim Mantle, o programador, pede que não sejamos tão descrentes e critica diversas considerações do parecer de Linda, como a distribuição uniforme de residências e o número de crianças por casa. Segundo Jim, não podemos deixar de lado o fato de que muitos casais não têm filhos, e que existem muitas famílias pobres no mundo, aspectos que reduzem ainda mais o trabalho do Papai Noel — fazendo o número de visitas cair significativamente.
Jim também discorda da ideia de que casa residência conta com ao menos uma criança comportada. Afinal, e se cada casa tiver mais de uma criança boazinha? E o que dizer das que só têm diabinhos? Assim o número de visitas seria ainda menor. Além disso, o Papai Noel não pode voar sobre vários locais — como bases aéreas, países em guerra e áreas controladas —, então teria que usar um serviço de encomendas para despachar parte dos presentes.

O programador também aponta que, de acordo com a Teoria da Relatividade, quando um objeto alcança a velocidade da luz, algo mágico acontece com o tempo, que passa a se comportar de maneira diferente e desacelera. Assim, considerando que o Papai Noel viaja mais rápido do que a velocidade da luz, então ele teria tempo suficiente para visitar todas as crianças — que não estão distribuídas uniformemente pelo mundo.
Para fazer isso — sem ter que usar uma nave capaz de alcançar a velocidade de dobra espacial —, Jim se apoiou no cenário proposto pela astrofísica de que as renas seriam vaporizadas. Segundo ele, em vez disso, os animais absorveriam toda essa energia produzida e a usariam para acelerar. E mais: de acordo com Jim as galhadas funcionariam como painéis solares ultrapoderosos projetados para energizar as renas. Uma completa viagem nerd!

3 – O parecer do fã do Natal


Para finalizar a discussão, o fã do Natal — cujo nome ou formação não foram divulgados, mas vamos chama-lo de Natalino — detona com os dois pareceres anteriores. Para começar, Natalino aponta que o excelente documentário “Santa Claus is Coming to Town” (veja a capa acima) revela que as renas são capazes de voar graças ao consumo de bolotas mágicas, e esse fato é confirmado claramente no filme “Rudolph, a rena do nariz vermelho”.  
Com respeito à briga sobre o número de visitas, Natalino explica que tanto Linda como Jim ignoraram a questão envolvendo a separação da Igreja em Romana e Ortodoxa. Isso ocorreu antes de o calendário juliano ser substituído pelo gregoriano, e como os ortodoxos ainda se baseiam suas celebrações litúrgicas no antigo calendário, seu Natal é comemorado dias depois da data tradicional. Sendo assim, o Papai Noel tem duas datas para entregar os presentes.

Para Natalino, há várias falhas nas colocações sobre o número de crianças por casa e sobre quantas receberiam presentes por bom comportamento. Isso porque, segundo explicou, não foi levado em conta que, dependendo da religião — como a católica, por exemplo —, é provável que as famílias tenham um maior número de filhos do que os considerados, sem falar que os filhos únicos costumam ser mais mimados e, consequentemente, mais levados.

Por último, sobre a entrega dos presentes, Natalino argumenta que Papai e Mamãe Noel estão juntos há um bocado de tempo — uns 100 anos pelo menos. E nenhum casal vivendo em um local onde o sol não aparece durante seis meses do ano não ficaria muito tempo sem ter filhos, não é mesmo? Sendo assim, devem existir ao menos cinco gerações da família Noel — com muitos filhos, netos, bisnetos... — que, juntas, compõem uma população inteira de ajudantes.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

 

Inspiração recorrente nas mais diversas produções cinematográficas, o “fim dos dias” é um assunto que fascina e atrai a atenção de muita gente. Aqui mesmo no Mega Curioso você já teve a oportunidade de ler sobre o Armagedom e o Apocalipse.
Existem religiões que não creem que isso vá acontecer, porém outras levam em seus ensinamentos os conceitos de como serão os eventos de quando tudo acabar.
Nas religiões que acreditam no fim (além de crenças antigas), obviamente, apresenta-se que os eventos virão de um jeito nada agradável. Geralmente, citam que o mundo vai ser aniquilado em forma de guerra, dor, morte, doenças e destruição total, causadas pelo apocalipse.
Alguns preveem os eventos de destruição como antecessores de um recomeço do mundo, uma nova chance para os mortais. Logo abaixo você vai conferir como são alguns cenários religiosos para o fim dos dias que o pessoal do iO9 selecionou e mostraremos agora para vocês:

1 – Frashokereti

Pouca gente conhece, mas existe uma religião chamada Zoroatrismo, também conhecida como masdeísmo, que é monoteísta. Ela foi fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra, a quem os gregos chamavam de Zoroastro. De acordo com historiadores, alguns de seus fundamentos influenciaram o judaísmo, o cristianismo e até o islamismo.
Dona da descrição do mais antigo apocalipse da História, o fim dos dias apresentado por Zoroastro (que foi nomeado como Frashokereti) diz que o mundo vai passar vários milênios ficando cada vez pior. Até aí, pode até ter algumas coincidências com os dias atuais.
A doutrina diz ainda que o sol ficaria “manchado”, plantações se recusariam a crescer, só homens maus acumulariam riquezas e tudo seria seguido por uma imensa nuvem escura que cobriria o mundo, fazendo chover criaturas maléficas.
Como se isso já não fosse o suficiente, o Zoroastrismo propôs ainda que um cometa chamado Gochihr vai colidir com o planeta e, basicamente, vai criar um rio gigante de lava que todo mundo terá de percorrer. No entanto, os crentes na religião não vão sentir nada, mas as pessoas más e pecadoras vão derreter em agonia. Porém, quem sobreviver passará a ser imortal e todo o planeta falará a mesma língua e viverá em harmonia.

2 – Kali Yuga


De acordo com as escrituras hindus, o Kali Yuga é o período final de um ciclo de quatro etapas que o mundo atravessa, e estamos vivendo nessa fase agora. Segundo as escrituras, como o Mahabharata e o Bhagavata Purana, o Kali Yuga consiste em uma era de crescente degradação humana, cultural, moral, social, ambiental e espiritual.
Essa fase é simbolicamente referida como Idade das Trevas, pois marca um grande afastamento das pessoas em relação a Deus.
Entre as profecias descritas no Purana de Vishnu (o deus responsável pelo Universo), cita-se que a riqueza será considerada a única medida de força, governantes matarão mulheres e crianças e bárbaros serão encarregados de espalhar pragas, fome, doenças, mentiras, falsas religiões e grandes secas (está percebendo algumas coincidências aqui também?).
E no final todo mundo morre. Mas, quando isso acontecer, o ciclo pode começar de novo com o período chamado Satya Yuga, a Era de Ouro, quando a Terra será habitada apenas pelos justos e as pessoas viverão por 10 mil anos.

3 – Os Sete Sóis

A Teravada é a mais antiga escola budista, que foi fundada na Índia e por muitos séculos foi a religião predominante na maioria dos países continentais do sudeste asiático. Nela, Buda deu ao seu povo o Sermão dos Sete Sóis. Você já pode imaginar que ele consistia no fim do mundo, não é?
Sim, mais seis sóis iriam aparecer, destruindo com o calor rios, lagos e oceanos, cozinhando a Terra. Um deles viria ainda como uma bola de fogo, aniquilando tudo o que poderia ter se salvado do derretimento geral.

4 – Ragnarok


A mitologia nórdica é bastante rica, inspirando até hoje filmes sobre os deuses Thor, Odin e Loki. O fim dos tempos descrito por ela é chamado de Ragnarok, “O Crepúsculo dos Deuses”, que é uma série de eventos apocalípticos que definirão o fim do mundo. Nele, os gigantes do gelo e fogo se unem para lutar contra os deuses em uma batalha final que acabará por destruir o planeta, que ficará todo submerso em água.
Segundo a lenda, depois de tudo isso, o mundo vai ressurgir, sendo que os deuses sobreviventes retornam e se reúnem. O mundo será repovoado por dois sobreviventes humanos. O Ragnarok começa com um inverno de três longos anos que leva a uma batalha final sobre o campo de Vígríðr.
De acordo com a história, Odin, que já havia tentado impedir o Ragnarok de ocorrer, levou os deuses. Eles foram auxiliados pelos mortos heróicos que tinham falecido em batalhas gloriosas e tinham sido levados para morar em Valhalla para aguardar a luta final. Já os gigantes de gelo foram conduzidos pelo deus do fogo Loki e auxiliados por mortos indignos e outros monstros.
Odin é morto pelo lobo gigante Fenrir, mas é vingado por seu filho. Thor mata a grande serpente Jormungandr, mas morre logo em seguida, e o demônio Surtur destrói todos os nove reinos em chamas e praticamente todo mundo morre em todos os lugares.
Dois seres humanos, Lif e Lifthrasir, se escondem em uma árvore sagrada chamada Yggdrasil durante a batalha e não retornam até o final. Quando saem, eles repovoaram a Terra. Outros sobreviventes de Ragnarok incluem alguns dos deuses, como Honir (irmão de Odin), Vidar e Vali (filhos de Odin) e Modi e Magni (filhos de Thor). Um dos filhos de Odin, Balder, foi revivido dos mortos após a batalha.

5 – A estrela azul Kachina

Na mitologia Hopi, a Kachina ou Saquasohuh é um espírito que vai mostrar a vinda do início do novo mundo, aparecendo sob a forma de uma estrela azul. A estrela azul é descrita como o nono e último sinal antes do "Dia da Purificação", descrito como uma catástrofe mundial em que tudo será destruído, mas que vai levar à purificação do planeta Terra.
Esse sinal é apresentado como: "Você vai ouvir falar de uma morada no céu, acima da terra, que cairá com um grande estrondo. Ela aparecerá como uma estrela azul. Logo depois, as cerimônias do meu povo cessarão". A guerra do fim do mundo também é descrita como "um conflito espiritual com assuntos materiais”.
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